Ela era irresponsável, fazia sempre o que bem entendia.
Adorava se sentir livre, odiava a rotina.
Tomava decisões por impulso (fúteis ou importantes, para ela não fazia diferença), mas no ultimo momento ficava sempre indecisa.
Suas paixões eram fáceis e intensas, mas enjoava tão rápido quanto se apegava. Partia corações, mas lá estavam os homens, sempre encantados pelo seu jeito cigana.
Tinha sempre vontade de mudar, inovar, reciclar...
Era como a força de uma onda: imponente, suave, simples...
Simples! Amava a simplicidade.
- O simples me encanta! - ela dizia. O difícil e complicado ela descartava. - A beleza da vida não está nas dificuldades, a felicidade não é encontrada no sofrimento. Não pode ser assim. - Foi a maior lição que aprendi.
Aquela menina cigana odiava passar vontades. Era imediatista. Queria a beleza da irresponsabilidade que acompanha o "agora", de fazer o que quisesse, quando quisesse, onde quisesse.
Queria a beleza da insolência, do impulso, da loucura.
Acima de tudo queria a renovação. A renovação da vida!
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